sábado, 1 de outubro de 2011

Se não for pra sempre que seja eterno enquanto dure!



... e foram felizes para sempre! Ops, peraí... Será que é mesmo possível transformar a clássica frase dos contos de fadas em realidade e viver eternamente apaixonado(a) ou isso é tão utópico quanto deixar Zé do Caixão, Tiririca e Didi a cara de Robert Partisson, Tom Cruise e Henry Cavill, respectivamente? Existe alguma probabilidade de se conviver com alguém por décadas sem perder aquele encantamento de início de namoro?
Pesquisadores das Universidades de Rutgers e Stony Brook, nos Estados Unidos, estão pesquisando se essa “fórmula do amor eterno” realmente existe e o resultado é no mínimo surpreendente para os que são categóricos ao acreditar que viver uma paixão intensa e duradoura não passa de uma ilusão perante nosso modo de vida atual.
Segundo as pesquisas, “O segredo da paixão eterna é a ativação de um circuito na área tegmentar ventral, uma região do mesencéfalo, no meio da cabeça”. Essa região é responsável pelo nosso sentimento de prazer. Nos casais que se disseram apaixonados por décadas percebe-se através de imagens computadorizadas a ativação desse circuito cerebral tal qual acontece com namorados recentes. Ou seja, a área tegmentar manteve-se a “pleno vapor” desde o início do relacionamento dos apaixonados veteranos.
No entanto, é importante esclarecer que viver eternamente apaixonado depende muito mais de “por quem você se apaixona” do que “o que te faz se apaixonar”. Em outras palavras, não existe um conjunto de regras os quais você possa manipular e assim criar/encontrar alguém com que fique a vida inteira. Para que a paixão seja duradoura você simplesmente precisa encontrar “a tampa da sua panela”, “a rosca do seu parafuso”, “a agulha do seu palheiro”... enfim, A PESSOA CERTA.
É incontestável que os avanços científicos dos últimos anos têm nos ajudado na busca pelo parceiro ideal, pois através da análise do mapeamento cerebral e do estudo da genética, conseguimos, por exemplo, descobrir porque muitas vezes nos apaixonamos por determinadas pessoas, enquanto outras que teriam tudo para ser “a pessoa ideal” não passam de nossas amigas. É importante levar em consideração também os questionamentos levantados pelos próprios cientistas, como: Até que ponto a ciência pode determinar por quem nos apaixonamos? Os sintomas clássicos do surgimento da paixão – o frio no estômago e as mãos suando – poderiam ser trocados por um impessoal exame de laboratório? Não sei vocês, mas ainda que a ciência consiga alcançar esse patamar, NADA substitui a emoção de sentir cada arrepio à flor da pele, cada batida acelerada do coração ou cada sorriso sem graça involuntário que te deixa com cara de bobo, não acham?
É lógico que não dá para passar o resto da vida esperando “O Cara” aparecer para você viver intensamente uma paixão; do mesmo jeito que ‘experimentar’ um ou mais “ficantes” por dia, ou melhor, por noite, não te levará a saber o que de fato é conhecer, nem que seja por um tempo, esse sentimento avassalador do amor platônico. Só é possível saber se a pessoa com quem você está é ou não o grande amor da sua vida se além daquela química perfeita e daquele desejo irrefreável pelo outro, você conseguir observar entre outras coisas que há respeito pela individualidade do outro, generosidade, compaixão, gratidão, admiração...
São esses pequenos detalhes com uma ajudinha da área tegmentar que farão sua relação perdurar eternamente. Mas se você chegou a conclusão que ainda não encontrou sua alma gêmea e a pessoa com quem você está não passa nem perto de ser seu príncipe encantado, não precisa se desesperar e sair correndo da relação... Enquanto ela for boa para os dois cada momento será vivido tão intensamente que parecerá eterno tanto quanto qualquer felizes para sempre.

Fonte:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI20994-15204,00-A+FORMULA+DO+AMOR+ETERNO.html

2 comentários:

  1. Com toda certeza, era tudo que eu precisava saber... Gostei pracas do texto !

    ResponderExcluir
  2. Infelizmente tenho q concordar com meu chara, pelo menos uma vez na vida ele falou uma coisa boa.

    ResponderExcluir