segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Planeta Sustentável: realidade ou utopia?


Vivemos em um mundo de disparidades onde muitas vezes o mais importante para a vida deixa de ser o cuidado para com a preservação do meio ambiente, o qual vale salientar a inserção do ser humano nele, para ser com quanto se lucra com sua exploração.
Atingir ao que tão popularmente se chama de sustentabilidade não é tão fácil como parece. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, ser sustentável não é deixar de utilizar os recursos naturais para seu benefício, e sim suprir suas necessidades e buscar o desenvolvimento utilizando-se dos recursos sem afetar a possibilidade das gerações futuras também suprirem suas necessidades. Perceba que a proposta da sustentabilidade não é apenas salvar o planeta protegendo os ecossistemas e abandonar a ideia de progresso, mas sim aproveitar-se de maneira correta dos recursos a fim de que esse progresso possa ser continuado pelas gerações futuras.
Para que esse valor da sustentabilidade seja de fato consolidado e consiga penetrar nos atos dessa sociedade, far-se-á necessário que cada um cumpra a sua parte. Construir um planeta sustentável é obrigação de TODOS. Governo, empresas, ONG’s e cada um dos cidadãos que habitam a Terra. Muitas vezes, pensar que alcançar esse padrão de qualidade de vida é tão utópico a ponto de nunca se tornar palpável é fechar os olhos para sua participação no rumo que o planeta caminha dia a dia.
Pequenas ações como realização de coleta seletiva destinada aos locais adequados, economia de energia elétrica, redução do consumismo de bens materiais com vida útil razoável (celular, computador, carro, por exemplo), colocar o lixo no lixo, utilização de ecobags, entre outras, são atitudes que se vindas de cada um, resultará em ações coletivas e refletirá diretamente e perceptivelmente na busca pela sustentabilidade.
Dessa forma, é compreensível que caminhar para a sustentabilidade do planeta é um desafio não só dessa geração, mas das que ainda virão e que continuarão os esforços trilhados por este caminho. Para isso, faz-se necessário que desde já compreendamos que nossas atitudes contemplem quatro ações básicas: ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. E, então... que tal arregaçar as mangas e começar fazendo a sua parte?

(texto escrito em 21/10)

sábado, 1 de outubro de 2011

Se não for pra sempre que seja eterno enquanto dure!



... e foram felizes para sempre! Ops, peraí... Será que é mesmo possível transformar a clássica frase dos contos de fadas em realidade e viver eternamente apaixonado(a) ou isso é tão utópico quanto deixar Zé do Caixão, Tiririca e Didi a cara de Robert Partisson, Tom Cruise e Henry Cavill, respectivamente? Existe alguma probabilidade de se conviver com alguém por décadas sem perder aquele encantamento de início de namoro?
Pesquisadores das Universidades de Rutgers e Stony Brook, nos Estados Unidos, estão pesquisando se essa “fórmula do amor eterno” realmente existe e o resultado é no mínimo surpreendente para os que são categóricos ao acreditar que viver uma paixão intensa e duradoura não passa de uma ilusão perante nosso modo de vida atual.
Segundo as pesquisas, “O segredo da paixão eterna é a ativação de um circuito na área tegmentar ventral, uma região do mesencéfalo, no meio da cabeça”. Essa região é responsável pelo nosso sentimento de prazer. Nos casais que se disseram apaixonados por décadas percebe-se através de imagens computadorizadas a ativação desse circuito cerebral tal qual acontece com namorados recentes. Ou seja, a área tegmentar manteve-se a “pleno vapor” desde o início do relacionamento dos apaixonados veteranos.
No entanto, é importante esclarecer que viver eternamente apaixonado depende muito mais de “por quem você se apaixona” do que “o que te faz se apaixonar”. Em outras palavras, não existe um conjunto de regras os quais você possa manipular e assim criar/encontrar alguém com que fique a vida inteira. Para que a paixão seja duradoura você simplesmente precisa encontrar “a tampa da sua panela”, “a rosca do seu parafuso”, “a agulha do seu palheiro”... enfim, A PESSOA CERTA.
É incontestável que os avanços científicos dos últimos anos têm nos ajudado na busca pelo parceiro ideal, pois através da análise do mapeamento cerebral e do estudo da genética, conseguimos, por exemplo, descobrir porque muitas vezes nos apaixonamos por determinadas pessoas, enquanto outras que teriam tudo para ser “a pessoa ideal” não passam de nossas amigas. É importante levar em consideração também os questionamentos levantados pelos próprios cientistas, como: Até que ponto a ciência pode determinar por quem nos apaixonamos? Os sintomas clássicos do surgimento da paixão – o frio no estômago e as mãos suando – poderiam ser trocados por um impessoal exame de laboratório? Não sei vocês, mas ainda que a ciência consiga alcançar esse patamar, NADA substitui a emoção de sentir cada arrepio à flor da pele, cada batida acelerada do coração ou cada sorriso sem graça involuntário que te deixa com cara de bobo, não acham?
É lógico que não dá para passar o resto da vida esperando “O Cara” aparecer para você viver intensamente uma paixão; do mesmo jeito que ‘experimentar’ um ou mais “ficantes” por dia, ou melhor, por noite, não te levará a saber o que de fato é conhecer, nem que seja por um tempo, esse sentimento avassalador do amor platônico. Só é possível saber se a pessoa com quem você está é ou não o grande amor da sua vida se além daquela química perfeita e daquele desejo irrefreável pelo outro, você conseguir observar entre outras coisas que há respeito pela individualidade do outro, generosidade, compaixão, gratidão, admiração...
São esses pequenos detalhes com uma ajudinha da área tegmentar que farão sua relação perdurar eternamente. Mas se você chegou a conclusão que ainda não encontrou sua alma gêmea e a pessoa com quem você está não passa nem perto de ser seu príncipe encantado, não precisa se desesperar e sair correndo da relação... Enquanto ela for boa para os dois cada momento será vivido tão intensamente que parecerá eterno tanto quanto qualquer felizes para sempre.

Fonte:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI20994-15204,00-A+FORMULA+DO+AMOR+ETERNO.html

domingo, 3 de julho de 2011

"Reflita"


Será que realmente valorizamos aquelas pessoas que nunca deixam de nos apoiar? E por que quando acontece algo que dá errado a culpa sempre cai nos ombros do outro? Por que existem pessoas que passam em nosas vidas deixando marcas profundas e incuráveis? E uma amizade verdadeira pode mesmo durar mais do que qualquer casamento?

 Vamos combinar que responder cada uma das premissas levantas acima não é uma tarefa fácil de se cumprir, não é?! E dedicar cinco minutos do seu preciso tempo buscando essas respostas então... nem pensar. Para ser bastante sincera com vocês, acredito que a maioria de nós só lembra de valorizar alguém quando se sente igualmente desmerecida; só reconhece que errou quando não há como envolver uma segunda pessoa na história; ou só lembra de dizer a um amigo o quanto que ele é importante em sua vida no dia 20 de julho.

 Refletir sobre todas essas questões e outras pouco perceptíveis ao nosso cotidiano é de fato algo que não nos ocorre corriqueiramente. Nós, seres humanos deste novo século, temos uma facilidade enorme de estabelecer uma rede de contatos bastante ampla, ainda mais depois da constante utilização das redes sociais. Todos são amigos de todos (ainda que nunca tenham encontrado-se pessoalmente). No entanto, há sempre alguém que está ao seu lado enfrentando todas as dificuldades, curtindo coisas semelhantes, vibrando por suas vitórias, chorando por suas derrotas, compartilhando de seus ideiais, apoiando-o em suas maiores loucuras. A eles denominamos AMIGOS! Esses sim são verdadeiramente donos do significado atribuído a esta palavra: sentimento de amizade por está ligado a alguém através de uma afeição recíproca. Valorize, ame, cultive seus amigos.


 E quanto aquelas pessoas que passam por nós deixando um rastro de raiva e desilusão... reconsidere! Elas existem para nos lembrar que os obstáculos devem ser superados. Sem elas o gosto pela conquista ficaria tão banalizado a ponto de passar imperceptível pelo nosso paladar.


 A proposta desse post não foi responder os questionamentos aos quais levantei, mas tentar instigá-los a buscar suas próprias respostas. Faço isso porque alguém fez isso comigo também e repasso para vocês. Boa introspecção. Reflita!


 "... Você não dá valor a quem realmente merece, e só vem a perceber isso, quando já é tarde de mais. A amizade verdadeira esta escassa, preserve o que tem." Daniel Gomes

Fonte:
http://gomeslol.tumblr.com/

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O misticismo das Festas Juninas: do bolo de milho às simpatias de Santo Antônio

 Como diria o amigo Chico Bento da Turma da Mônica: "Eita, pessoá, vamo simbora qui chegô a festa mais gostosa do ano, sô!"
  O mês de junho é sem dúvidas o mais místico dentre os outros. Tudo está de alguma forma ligado a uma atmosfera de crenças populares que se justificam por meio de "causos" passados de geração para geração. A fogueira, as quadrilhas, as comidas típicas... enfim, tudo acontece por alguma razão. Razão esta que mesmo sem termos total conhecimento acabamos por concretizá-la cumprindo com as tradições.
 É bem verdade também que hoje a fogueira pode ser apenas representativa e confeccionada com jornal ou outro material reciclável, em nome da consciência ambiental; as comidas de milho que antes saíam do fogão da vovó agora vêm direto das prateleiras dos supermercados para nossas mesas; e as quadrilhas são dotadas de aparatos que as possibilitam sair do simples "anavantu; anarriê" e deslocar a atenção do público para seus figurinos e suas encenações teatrais dignos da comissão de frente de qualquer escola de samba. No entanto, mesmo sem saber, o anúncio da vinda do precursor de Cristo, o agradecimento pela boa colheita e o culto ao amor e à caridade continuam vivos.
 Toda essa festa e seus elementos, desde o início, sempre estiveram ligados à uma devoção divina. Essa comemoração que surgiu como um modo de agradecer pelo sucesso na colheita através da realização de uma festividade pagã e ganhou conotação cristã por causa da influência da Igreja Católica, propagou-se pelo Brasil sendo trazida pelos portugueses durante a época da colonização. Esse período coincidiu com o ciclo de fartura na colheita do milho, o que o torna a base da maioria dos alimentos consumidos, principalmente em nossa culinária nordestina.
 Ah, aqui, no Nordeste, onde essa festa é sem dúvidas a mais popular e é capaz de durar pelo menos 30 dias em certas localidades, tem seu ápice entre os dias 13 e 29 de junho, em meio às homenagens aos santos Antônio, João e Pedro. Época de igrejas ornamentadas, barraquinhas carregadas de doces deliciosos, moças esperançosas por encontrar um amor e santos cheios de trabalho para o ano todo, já que esses três estarão em contante evidência nesse mês.
 São Pedro foi pescador e apóstolo de Jesus. Na crendice popular é conhecido como o "porteiro do céu".
 São João era filho de Isabel, prima e amiga de Nossa Senhora, a quem com idade bastante avançada foi prometido um filho. Com o nascimento de João, o precurssor de Cristo, Isabel acendeu uma fogueira para avisar Maria.
 Santo Antônio foi um português, de família rica, cujo verdadeiro nome era Fernando de Bulhões. Com a saúde sempre frágil tornou-se padre ainda cedo e chegou a conhecer São Francisco de Assis. Escreveu célebres sermões e foi um grande pregador da fé cristã. Morreu em 13 de junho de 1231, aos 36 anos, sendo canonizado onze meses após seu falecimento.
 É a este santo que se atribui a maior parte do misticismo das festas juninas. Foi em razão da realização de um de seus milagres que Santo Antônio ficou conhecido como o santo casamenteiro. Duas moças de família humilde estavam na idade de casar, mas não tinham dinheiro para o dote. Apegaram-se ao santo na esperança de conseguir ajuda dos céus. Conta-se que o santo jogou dois sacos de moedas de ouro para que elas pudessem enfim arrumar um marido.
 A partir daí, o povo, principalmente as moças solteiras, passou a conferir ao santo a função de proteção do casamento. Promessas, trezenas, simpatias... vale tudo para chamar a atenção de Santo Antônio a fim de que ele dê aquela forcinha amorosa. Tem simpatia para arrumar namorado, conquistar alguém, encontrar a alma gêmea, saber o nome do futuro marido, apressar o casamento, saber quanto tempo falta para o casório, para o amor voltar, para fazer as pazes com o seu amor... coitado do santo, haja trabalho, viu?! kkkkkkkkkkkk
 E se não deu tempo de você fazer a sua simpatia e encontrar "O cara", não tem problema... deixa esse compromisso para o ano que vem e aproveita enquanto a fogueira 'tá' queimando para dançar um forrozinho, comer bastante e aproveitar tudo que há de bom que esta festa proporciona... vai que ele também chegou atrasado para o dia dos namorados e te encontra em meio as outras festas que seguem até recomeçar os festejos juninos de 2012.

 Bom São João! Bjs!!!


fontes:
http://www.brasilescola.com/detalhes-festa-junina/comidas-tipicas-festa-junina.htm
portalamazonia.globo.com
http://wagsantos.sites.uol.com.br/personalidades/index.html

domingo, 12 de junho de 2011

Feliz Dia dos Namorados!!!

 Não sei se vocês já tiveram essa curiosidade, mas porque nós comemoramos o dia dos namorados em 12 de junho enquanto a maioria dos países ocidentais, principalmente os do hemisfério norte, adotam o dia 14 de fevereiro? Santo Antônio ou São Valentim? Finalmente, pra quem é que devemos acender aquele par de velinhas de sétimo dia comprado depois da virada da ano esperando ansiosamente pelo cumprimento da simpatia que vai trazer O Príncipe Encantado?kkkkkkkkkkk!

 Em países como Canadá, EUA e Itália, por exemplo, conta-se bastante a história de São Valentim. Ele foi um mártir devotado para o amor até os últimos dias da sua vida quando foi pego, preso e morto. São Valentim foi um padre que viveu no tempo do Império Romano, no ano de 269, época de grande perseguição aos seguidores de Cristo. O imperador Claudius II estava convencido de que os homens solteiros e sem filhos eram mais dispostos e corajosos nos campos de batalha, por isso criou uma lei proibindo a realização de casamentos no império. São Valentim, no entanto, não acatou essa determinação e continuou fazendo matrimônios em segredo, sendo este um dos motivos da sua execução.

 Além disso, a data da sua morte coincide com a comemoração de uma antiga festa  da fertilidade. Um evento onde homenageavam-se os deuses Lupercus e Juno, protetores do amor e dos casais, e aconteciam as trocas de presentes entre os namorados.

 No Brasil, o dia dos namorados começou a ser festejado em meados do século passado. Ao contrário do que pensamos, a uma primeira vista, teoricamente, esta data não tem uma ligação direta com o dia posterior de Santo Antônio. Seria apenas mais uma feliz coincidência.

 13 de junho é o dia escolhido, e mencionado especialmente pelos latinos, para lembrar de Santo Antônio de Paduá, popularmente conhecido, entre outras coisas, como o santo casamenteiro, por ser a data de sua desencarnação. Sua fama de casamenteiro deu-se devido ao conto de um milagre que ele teria realizado em prol do matrimônio. Santo Antônio teria jogado dois sacos de moedas de ouro na chaminé de duas jovens que estariam fadadas à solidão por não possuir dotes para realizar seus casamentos.

 O dia dos namorados, instituido aqui no Brasil, não está intrinsecamente ligado a essa religiosidade popular. Esse dia ficou estabelecido em 12 de junho por causa do ato realizado pelo publicitário João Dória que observando o fraco comércio do mês de junho teve a intenção de alavancar as vendas criando um equivalente brasileiro ao Valentine's Day americano. Para isso contou com o apoio da Confederação do Comércio de São Paulo, sob a encomenda da extinta loja Clipper, a trabalho da Agência Standard Propaganda, instituindo o slogan: "Não é só com beijos que se prova o amor". O fato é que a moda 'pegou', a Standard ganhou o título de agência do ano e os apaixonados foram presenteados com um dia inteirinho dedicado a declaração do seu amor pelo outro.

 É bem provável que, graças a essa jogada de mestre realizada por este publicitário, hoje muitos presentes já tenham sido trocados, músicas dedicadas, cartões escritos, palavras carinhosamente cochichadas ao 'pé do ouvido', buquês entregues, juras de amor eterno proferidas, entre outros pequenos, mas valiosos, mimos tenham feito a felicidade de muita gente e isso sem que sequer tomassem conhecimento de toda essa história.

 Se você, assim como eu, tinha vontade de saber o porquê de se ter um dia especial para declarar seu amor por alguém, mesmo sabendo da importância de se fazer isso todos os outros 364 dias do ano... dever cumprido! Agora, só não vale usar esse 'motivo a mais' para guardar todos os carinhos só para o dia 12 de junho ou 14 de fevereiro, hein?!

 Feliz Dia dos Namorados, para quem tem. E para quem não tem... não fica triste, não! Você terá mais 364 dias até o próximo 12 de junho para arrumar um.


Fonte: portalamazonia.globo.com

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Conto de fadas: você ainda acredita???


 Pode até parecer ridículo falar sobre os contos de fadas quando já não se brinca mais de boneca nem assiste mais quatrocentas vezes o mesmo filme Disney esperando pelo "felizes para sempre", mas não o é... ou vocês realmente acreditam que os aproximadamente 16,6 milhões de visitantes que vão ao mais famoso parque temático do mundo, o Walt Disney World, todos os anos são menores de 12 aninhos???

 Ah, e não tem como falar nesse assunto sem remeter-se ao exemplo mais real, literalmente, que temos hoje. O que falar então do casamento mais comentado da última semana? Como explicar a reação daquelas pessoas que não participaram efetivamente da cerimônia, mas que não deixaram de comemorar como se fossem pessoas da sua própria família? E os que se posicionaram alheios ao que o mundo estava testemunhando? Foi pura e simples indiferença ou medo de assumir que também estava achando o máximo assistir a concretização de uma história que parece ter saído dos livros infantis?

 Uma mobilização dessas tinha que vir da realeza britânica mesmo. A imprensa mundial e seus mais de 3 bilhões de espectadores ansiosos pelo tão esperado beijo na varanda do Palácio de Buckingham.  Pela segunda vez o planeta parou para testemunhar o ingresso de mais uma plebeia na família real inglesa. Sem dúvidas não concordo com as comparações que são, inevitavelmente, feitas entre Diana e Kate, até porque estamos falando de pessoas diferentes, com perspectivas diferentes, e o mais importante, que fazem parte de épocas diferentes; no entanto não posso deixar de falar que cada qual, a seu modo, exerce influência sobre a sociedade com sua maneira de vestir-se, portar-se e expressar-se. Influência que acredito advir do fascínio pelo que é fantástico que nós, “súditos”, cultivamos desde a infância.

 E por mais superficial que esse assunto possa parecer não consigo imaginar alguém que nunca tenha fantasiado nada nem por um minutinho se quer. Vamos lá... admitam, hoje vocês podem até não se imaginar fazendo aquela festa de casamento ou encontrando o tal príncipe encantado (com todos as condições que ‘o cara’ precisa pra ser um), mas que se independesse de certas circunstâncias atender a esses quesitos não seria sacrifício algum, não é mesmo?!

 Desde criança sonhamos viver aquele amor platônico capaz de vencer todas as barreiras, inclusive a morte, a fim de atingir a felicidade plena e eterna. É isso que nos transmite o famoso “felizes para sempre”, não é?! Não sei se é o fato das histórias começarem com um tal de “Era uma vez...” que nos faz pensar que essa felicidade não é atingível na vida real, mas se vocês me perguntarem se eu credito de verdade que os contos de fadas são possíveis de serem vividos, sem dúvidas responderei um sonoro SIM.

 Mas calma aí... é lógico que não com toda aquela fantasia que envolve o mundo mágico dos contos, senão eu seria no mínimo louca, e sim na essência que eles nos transmitem. Não entenderam? Deixa eu explicar... é algo mais ou menos assim: nos contos de fadas em que acredito o Castelo não precisa ser em um reino “tão, tão distante”, como diz o Shrek, basta que seja um lugarzinho só meu, que tenha a minha “cara”, onde eu possa refugiar-me do mundo e estar em paz comigo mesma; a Bruxa malvada, não necessariamente é aquela velhinha com uma verruga na ponta do nariz, pode ser qualquer coisa que possa me causar algum dano, material, psicológico ou físico; ah, e o Príncipe... esse merece um cuidado todo especial.

Ele não precisa ser exatamente lindo, rico e nobre (é claro que tudo isso ajuda bastante), no entanto beleza interior – algo como autenticidade, bondade, bom humor; riqueza de caráter – tipo honestidade, fidelidade, sinceridade e humildade; e nobreza em suas atitudes – afinal, educação anda mandando lembrança pra muita gente por aí – são o mínimo que podemos esperar de alguém com quem vamos compartilhar os nossos dias. Não sei se estou pedindo demais ou se essa é uma espécie em extinção... só sei que tá difícil, viu?! 

 Sem demagogia, não me interpretem mal. Para viver o seu conto de fadas não estou dizendo a vocês que devemos procurar por aí um “carinha” que seja a mistura do Godzilla com o King Kong só porque ele se predispôs a ajudar uma velhinha a atravessar a rua... não é isso! Eu só quero que entendam que cada um de nós tem o seu ideal de beleza, e muitas vezes a pessoa que escolhemos para compartilhar nossa vida nem se encaixa nesse padrão que estabelecemos como “a pessoa ideal”... ou vão me dizer que há milhares de clones de Brad Pitt e Johnny Depp livres e desimpedidos desfilando por aí?! Se encontrarem algum não se esqueçam de me avisar, hein?! kkkkkkkkkkkkk