sábado, 5 de março de 2011

E agora??? Com que roupa eu vou?

Sabe quando aparece aquela entrevista de emprego? Ou então vai "pinta" uma festa ma-ra-vi-lho-sa e imperdível? Ou ainda se te convidam de última hora pra sair? Ou quando chega o dia daquele cineminha programado a semanas com alguém especial? O guarda-roupa está cheio, mas nos sentimos tão 'nus' quanto os índios encontrados por Cabral!

Cada momento pode ser único, contudo o dilema é sempre o mesmo: E agora??? Com que roupa eu vou? Quem nunca fez essa pergunta, nem que seja pra si mesmo que atire a primeira pedra (ah, isso vale para os meninos também! Ou vocês acham que vou acreditar que nunca tiveram dúvidas nem com a cor das meias???).

Sentir-se bem e totalmente a vontade é o principal critério que utilizamos na escolha do nosso look. E sem ceticismo algum considero tal afirmação um ponto de grande relevância. No entanto, não posso deixar de perceber que as pessoas andam esquecendo o real significado da expressão "a vontade" e exagerando em seu modo de vestir. Basta colocar os pés para fora de casa e ver que assim como qualquer doença infectocontagiosa o vírus dos "sem-noção" alastra-se assustadoramente.

Ninguém, a excessão dos mulçumanos, usaria burca na praia, nem biquini na Igreja, mas não duvido nada que em breve algo parecido aconteça (depois do vestido de carne de Lady Gaga, então... aff!).

A falta de bom senso ou erro de interpretação de conceito, por vezes, sai das passarelas e invadem todos os lugares. Um exemplo? As cores fluorescentes. Perdoem-me os adeptos, mas sinceramente não sei qual foi a 'criatura' que achou "sexy" usar a moda fluor em todas as peças, principalmente em peças íntimas. Acho até que já virou particularidade minha crer que 'roupa de baixo' é pra permanecer por baixo! E vou além, lamento informar a quem defende tal "modismo" que não me sentiria nada bem desfilando por aí com meu look 'VAGALUME'. Mais uma vez repito, opinião MINHA!

Agora modismos a parte, o que todos hão de convir é que não dá pra ir a uma formatura de sandália japonesa; nem ao médico com fantasia de palhaço; ou pior, a uma festa de noivado de pijama. Acreditem! Infelizmente tenho conhecimento dessas cenas bizarras. Eles não precisavam ter certeza da roupa mais adequada, mas bastava saber qual NÃO USAR.

E é com essa naturalidade que devemos encarar nossos guarda-roupas. Pra quem achou que assistir as aulas de análise combinatória em matemática seria uma completa perda de tempo garanto que não há momento mais propício para aplicar seus conhecimentos. Uso isso até em meus momentos mais insanos (o que não foram poucos nos últimos tempos, hein)

Confesso que não faço o tipo "moderninha" que já chega no closet sabendo exatamente o que quer. Muito pelo contrário, sou a mulher indecisa que tira pelo menos cinco peças do armário, passa duas horas analisando-as e só decide aos 38 do segundo tempo que NÃO vai usar nenhuma daquelas peças. Também não estou aqui para indicar o que deve ou não ser usado por vocês. Essa parte deixo para os especialistas. O que quis foi alertar para o que é socialmente aceitável e que deve ser respeitado. A roupa certa é a que faz você sentir-se bem sem agressões aos olhos alheios, o que não necessariamente precisa estar em sintonia com o que os outros pensam. Confuso??? Muito! Mas tenho certeza que consegui passar minha mensagem.

Ah, e na dúvida do que vestir, prove todas as roupas e use a primeira a ser experimentada!!! kkkkkkkkkk.

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